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Mocidade Paulista

Ficha Técnica

Presidente: Matheus Bianck

Carnavalesco: Isabel Blanco e Henrique Santos

Intérpretes: A definir

Diretor de Carnaval: Marcelo Jakaré

Autores do Enredo: Rodrigo Dias e Henrique Santos

ENREDO

"Rosas Negras"

O Desfile

-- alas | -- Alegorias | -- Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira

Ordem do Desfile (Grupo ---)

--º escola a desfilar (---)

Classificação

--

Sinopse

"Rosas Negras"

Autores: Rodrigo Dias e Henrique Santos

Justificativa:

Há vários tipos de Rosas. Mas na ocasião vamos falar das Rosas Negras. Das mulheres pretas de coragem.
Para o carnaval 2021 a Mocidade Paulista vem perfumar a avenida com o cheiro da garra dessas rosas maravilhosas.
Mulheres de luta, resistência, que não abaixaram a cabeça.
Bem vindos, vamos mergulhar juntos nesse desfile, reverenciar essas mulatas através do samba, no rufar dos tambores.
É hora de exaltar nomes que deixaram o seu legado.

Sinopse:

1 – Do seio da Mãe África para o mundo. O navio do sofrimento navega pelo mar com marcas de sangue.

É hora das negras acordarem, com a sua coragem e começarem a refletir uma forma de
agir.
Surge um imenso silêncio na África.
Tem invasor na área. Os portugueses opressores chegaram para transformarem milhares
de negros e negras em mercadoria.
Começa ali a perseguição e a opressão, no século XV. Negreiro ou Tumbeiro, o navio do
sofrimento navega pelo mar com vários
seres humanos acorrentados e amontoados de forma desumana nos porões do navio,
sendo levados para venda.
Violência, feridas amostras e morte. Assim foi a trajetória até a chegada ao Brasil. As
marcas de sangue são o retrato da crueldade.
Tempos difíceis, de duro sofrimento e dor. Muitas vidas negras se foram. Muitos assistiram
seus amigos e
amigas serem mortos. Foi um verdadeiro genocídio!
Negro tinha que ter fé, pois até seu batuque era perseguido e acabou por hora aprisionado
nessa opressão.
Restava ter fé, pedir proteção a Zambi. Clamar ao Rei de Oyó, pai Xangô, por justiça, e
força para resistir.

2 – Negras Ousadas, guerreiras e determinadas, em busca de um ideal. A liberdade! Antes mesmo de uma assinatura.

Mulheres de garra, exemplares. Mulheres que devem sempre ter o seu nome lembrado e exaltado.

Guarde esses nomes: Chica da Silva, Filomena de Araxá, Mãe Menininha do Gantois, Anástacia, Carolina de Jesus e etc.
Tem outros nomes que talvez você nem sequer conheça, ou pouquíssimas vezes tenha ouvido falar.
Pesquise a história de cada uma dessas mulheres que tem que ser citadas na história. São pessoas que jamais podem ser excluídas.
Mulheres que lutaram para que a voz do negro prevalece-se, pela liberdade religiosa, que são o retrato da mulher preta da favela.
Toda homenagem é justa e merecida!
Antes de uma assinatura tão falada, já existia toda uma luta por trás disso. As negras foram de suma-importância para a liberdade.
Elas resistiram, persistiram. Não deixaram que nenhum senhor da opressão as dominassem e deixaram seu legado.
No meio destas mulheres a Princesa Isabel é uma mera coadjuvante!
A senhora branca chegou depois de muito tempo e olhe lá..

3 – Fé e Devoção.

”Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá”

Oração a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.
Oração e canto a pai Oxalá.
E nessa reverencia a mulheres, Maria Conga, uma entidade da Umbanda na linha dos (as) pretos (as) velhos (as) jamais pode ser esquecida.
Em nosso mundo a vovó Maria Conga, fundou um quilombo em Magé que servia de abrigo e proteção aos escravos. Agora ela ganha destaque na avenida para benzer a nossa escola e a todos nós.
Nessa luta a fé foi fundamental, um grande alicerce. Que a luz divina da espiritualidade esteja conosco.
O batuque está liberado, o som do tambor vai ecoar.
Boêmios da Mocidade Paulista, pedem licença as divindades, caem no samba, cantam e exaltam a cor do Brasil.

Samba Enredo

Samba  Campeão

Compositores: AÍLSON PICANSO, THIAGO MORGANTI, ANDRÉ MARIZ E DINEY SP


Ago iê, a ti eu peço meu perdão
Agonia em navios tumbeiros
A força e o batuque do negro
Que chegou ao nosso chão
É Xangô a força pra vencer
A energia de um novo alvorecer
Herança negra que não tem mais fim
Desabrocham novas rosas no jardim

Chica da Silva sua voz se fez ouvir
É Filomena a mais bela de Araxá
Mãe menininha do gantois
Anastácia dom divino de curar

Mãe preta...
Que amamentou os filhos brancos
Repousa neste acalanto em busca de liberdade
Não tem mordaça que cale a nossa voz
A branca senhora que olhou por nós
É nossa a vitória a libertação
Salve as estrelas da pátria por nós amada
Pelos seus talentos, a sua garra
Que hoje é exemplo de superação
Negra Mãe do meu Brasil
Me cubra com teu manto e de a sua proteção

Bate bem forte o meu tambor
Em preto e branco na sua missão
Amante, boêmio, sou bamba de fato
Sou mocidade eu sou campeão

Compositores

---

Intérprete

---


LETRA DO SAMBA ENREDO

AUTORES: AÍLSON PICANSO, THIAGO MORGANTI, ANDRÉ MARIZ E DINEY SP

Ago iê, a ti eu peço meu perdão
Agonia em navios tumbeiros
A força e o batuque do negro
Que chegou ao nosso chão
É Xangô a força pra vencer
A energia de um novo alvorecer
Herança negra que não tem mais fim
Desabrocham novas rosas no jardim

Chica da Silva sua voz se fez ouvir
É Filomena a mais bela de Araxá
Mãe menininha do gantois
Anastácia dom divino de curar

Mãe preta...
Que amamentou os filhos brancos
Repousa neste acalanto em busca de liberdade
Não tem mordaça que cale a nossa voz
A branca senhora que olhou por nós
É nossa a vitória a libertação
Salve as estrelas da pátria por nós amada
Pelos seus talentos, a sua garra
Que hoje é exemplo de superação
Negra Mãe do meu Brasil
Me cubra com teu manto e de a sua proteção

Bate bem forte o meu tambor
Em preto e branco na sua missão
Amante, boêmio, sou bamba de fato
Sou mocidade eu sou campeão

REEDIÇÃO


Samba Campeão - Reedição

COMPOSIÇÃO: AILSON PICANÇO, THIAGO MORGANTI, ANDRÉ MARIZ E DINEY SP


Ago iê, a ti eu peço meu perdão
Agonia em navios tumbeiros
A força e o batuque do negro
Que chegou ao nosso chão
É Xangô a força pra vencer
A energia de um novo alvorecer
Herança negra que não tem mais fim
Desabrocham novas rosas no jardim

Chica da Silva sua voz se fez ouvir
É Filomena a mais bela de Araxá
Mãe menininha do Gantois
Anastácia dom divino de curar

Mãe preta...
Que amamentou os filhos brancos
Repousa neste acalanto em busca de liberdade
Não tem mordaça que cale a nossa voz
A branca senhora que olhou por nós
É nossa a vitória a libertação
Salve as estrelas da pátria por nós amada
Pelos seus talentos, a sua garra
Que hoje é exemplo de superação
Negra Mãe do meu Brasil
Me cubra com teu manto e de a sua proteção

Bate bem forte o meu tambor
Em preto e branco na sua missão
Amante, boêmio, sou bamba de fato
Sou mocidade eu sou campeão